Olhei em meu redor, para a profundidade do meu horizonte.
Senti, que te tinha de pedir desculpas.
Desculpa, se algum dia te desiludi, com esta estranha minha maneira de ser.
Desculpa, não ter lutado por ti, não ter lutado pelo meu sentimento. Por ter baixado os braços, sem piedade e assim não te ter procurado e ter feito de tudo para esquecer, quem eras e o que tínhamos vivido.
Mesmo se calhar sabendo e sentindo, que podia-te ter feito feliz, mais do que qualquer outra pessoa no mundo, mesmo sabendo que a nossa relação (seja ela qual fosse) valia mais do que aparentava. Mesmo assim, fui fraca e covarde, não lutando pela tua presença na minha vida, seja de que maneira fosse.
Desculpa, não ter sido directa contigo. Não te ter dito exactamente tudo aquilo que sentia por ti e tudo aquilo que só tu me fazias sentir.
Desculpa, ter-te negado as palavras mais belas. Aquelas que merecias ouvir e ler. E que eu acabei por dizê-las a outras pessoas, pessoas essas que hoje são decepções e lições na minha vida.
Tu também foste uma lição, das primeiras e igualmente importante como as demais.
Mas a diferença, e também por isso é que estou a escrever todas estas desculpas, é que não há ressentimento do meu coração perante o teu ser.
Sempre foste diferente e especial e continuas a ser. A tua lição fez-me crescer, fez-me aprender.
O tempo passou. Mas o teu brilho é o mesmo.
Continuas especial.
Desculpa, não ter sido capaz de mudar. Não me tornar como tu.
Desculpa, não te dizer nos olhos quem realmente sou! Por isso desculpa hoje não estar presente e mais uma vez fugir do que provocas em mim.
Um dia talvez a confiança seja total e o medo desapareça de vez.
Ate lá, ficaras sempre no cantinho das memórias do meu coração.
Ah! E desculpa, não te ter agradecido por teres feito (e fazeres) parte da minha vida… :$ *.*
“A vida é mais simples do que a gente pensas; basta aceitar o impossível, dispensar o indispensável e suportar o intolerável” // Kathleen Norris.