terça-feira, 20 de março de 2012

Sorry *

Olhei em meu redor, para a profundidade do meu horizonte.
Senti, que te tinha de pedir desculpas.
Então cá vai:
Desculpa, se algum dia te desiludi, com esta estranha minha maneira de ser.
Desculpa, não ter lutado por ti, não ter lutado pelo meu sentimento. Por ter baixado os braços, sem piedade e assim não te ter procurado e ter feito de tudo para esquecer, quem eras e o que tínhamos vivido.
Mesmo se calhar sabendo e sentindo, que podia-te ter feito feliz, mais do que qualquer outra pessoa no mundo, mesmo sabendo que a nossa relação (seja ela qual fosse) valia mais do que aparentava. Mesmo assim, fui fraca e covarde, não lutando pela tua presença na minha vida, seja de que maneira fosse.
Desculpa, não ter sido directa contigo. Não te ter dito exactamente tudo aquilo que sentia por ti e tudo aquilo que só tu me fazias sentir.
Desculpa, ter-te negado as palavras mais belas. Aquelas que merecias ouvir e ler. E que eu acabei por dizê-las a outras pessoas, pessoas essas que hoje são decepções e lições na minha vida.
Tu também foste uma lição, das primeiras e igualmente importante como as demais.
Mas a diferença, e também por isso é que estou a escrever todas estas desculpas, é que não há ressentimento do meu coração perante o teu ser.
Sempre foste diferente e especial e continuas a ser. A tua lição fez-me crescer, fez-me aprender.
O tempo passou. Mas o teu brilho é o mesmo.
Continuas especial.
Desculpa, não ter sido capaz de mudar. Não me tornar como tu.
Desculpa, não te dizer nos olhos quem realmente sou! Por isso desculpa hoje não estar presente e mais uma vez fugir do que provocas em mim.
Um dia talvez a confiança seja total e o medo desapareça de vez.
Ate lá, ficaras sempre no cantinho das memórias do meu coração.
 Ah! E desculpa, não te ter agradecido por teres feito (e fazeres) parte da minha vida… :$ *.*

“A vida é mais simples do que a gente pensas; basta aceitar o impossível, dispensar o indispensável e suportar o intolerável” // Kathleen Norris.

sexta-feira, 16 de março de 2012

F.y *


Hoje finalmente percebi o quanto tenho errado.
Percebi o quanto a minha maneira de ser prejudica a minha felicidade.
Ando a confiar demais nas pessoas e agora as pancadinhas nas costas ou traições, já não me surpreendem.
Ando a dar muito de mim e quando preciso não tenho qualquer mão para me erguer.
Ouso e ouso e nem obrigado de troca.
Por vezes percebemos que andamos a construir um caminho demasiado intenso, demasiado dado e pouco feliz. Mas já nada há a fazer, esta feito e só resta seguir em frente .
Hoje compreendi que não mais pertenço a este mundo. Que tenho de construir a minha vida sozinha, apenas que com as pessoas que estão (AGORA) comigo.
Quem saiu não entra mais, mas também não darei a minha confiança a mais ninguém !
Tenho fé que um dia este mundo, esta sociedade poluída mude, mas ate la, vive a tua vida que eu vivo a minha!
Ate la mais ninguém me trai, desilude, magoa e dá pancadinhas nas costas!
Porque pessoas podres por dentro EU DISPENSO ! :@
"Sou alpinista. Só o cume me interessa. " // Autor Desconhecido.

domingo, 11 de março de 2012

Incondicional *

" Olá minha pequena boneca, espero que você encontre meus rabiscos; resolvi deixa-los aqui, pois já não era possível entrega-los a sua cozinheira, meu pai havia a subornado como o de esperado, eles podem até tentar acabar com a nossa história mais garanto que nada irá acontecer, tudo isso é mais forte do que você pode imaginar. Meus sentimentos são inabaláveis, o contrario da insistência de nossos pais em não deixar nosso sincero amor acontecer. Faz dias que estou lendo aquelas páginas que você havia me entregado na ultima semana, e não consigo me esquecer de sequer uma palavra que você me escreverá. Queria poder acordar ao teu lado todos os dias, mais infelizmente o destino resolveu nos surpreender novamente; sei o quanto te magoei, e a única coisa que tenho a fazer é lhe suplicar desculpas, mais uma vez, por ter tentado te proteger de mais, eu só queria ver minha pequena princesa feliz, mas acabei vendo-a chorar por minha culpa, tentei te proteger e acabei te sufocando no meio de tanta protecção. Queria lhe informar que minhas próximas atitudes não serão as mais corretas, mas esse foi o único caminho que pude encontrar, já estava sem saída, não consigo mais sofrer por amor, espero que assim você tenha a paz que tanto tentei te dar […] eu espero que eu não te faça sofrer mais uma vez. Quero que seus sonhos se cumpram como eu tentei que se cumprissem, e essa foi a melhor saída para te fazer sorrir um dia quem sabe, para não ver mais nenhuma lágrima escorrer dos teus olhos. Onde quer que eu esteja saiba que sempre irei te amar, aconteça o que acontecer, cada atitude que tomei foi para tentar te fazer feliz. Eu sempre te amarei, sempre. Obrigado por ter me feito feliz enquanto pude estar ao teu lado […] "

quinta-feira, 8 de março de 2012

Past *



Dei voltas e voltas ao mesmo jardim e nunca encontrei a saída, pois na realidade o meu sentimento por ele é assim, teve um inicio perfeito e um desenvolvimento natural e cá dentro nunca terá um fim.
Mas te que ponto para ele acabou?
Como acabas-te com todas a recordações de momentos que passamos juntos e com os pensamentos constantes de nos? De todo o nosso amor? (…)
Sentei-me num banco.
Peguei numa foto nele.
Não sei porquê… queria-o sentir ali, onde tudo parecia tão magico, onde parecia injustiças não existirem, onde nos conhecemos…
Na foto estas com aquele sorriso que tanto gosto, que em tempos tanto desejei e agora?
Escorrem as lágrimas pelo meu rosto e mais uma vez murmuro e prometo: “lembrar-te-ei a cada dia da minha vida, sempre com a intensidade do nosso sentimento, eterno!"
Mas por momentos pensei no que me dizias em tantos dias…
“Nunca esperes por ninguém e luta sempre pela tua felicidade, encontra a saída”.
Então levantei-me.
Procurei um sítio com uma bela flor, lá enterrei a foto dele, cobria com as pétalas suaves da rosa branca, apercebi-me que aquele era o sítio mais perfeito de toda a minha vida, com os ingredientes ideias todos naturais.
Ergui-me. Olhei em meu redor. Os meus olhos percorreram todos os caminhos num segundo, na anciã de encontrar a tal saída.
Virei-me. Comecei a correr na direcção que o meu coração ditou.
Não pestanejei, não tinha qualquer dúvida, aquele acto era a minha salvação… *.*